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Max Ernst, O festim dos deuses

 

GÉNESIS (SEIS PRIMEIROS CAPÍTULOS)

 

(Tradução do hebraico por Sephi Alter)

 

 

א

 

no princípio criou paromar os céus e a terra. e a terra era trago vago e sombra sobre as faces do abismo e uma aragem de paromar esvoaçava sobre as faces das águas. e disse paromar haverá luz e houve luz. e viu paromar a luz que bom e dividiu paromar entre a luz e entre a sombra. e chamou paromar à luz dia e à sombra chamou noite e houve tarde e houve manhã dia primeiro.

 

e disse paromar haverá um achatado no meio das águas e será divisória entre águas e águas. e fez paromar o achatado e dividiu entre as águas quais por baixo do achatado e as águas por cima do achatado e foi assim. e chamou paromar ao achatado céus e houve tarde e houve manhã dia segundo.

 

e disse paromar banhar hão-de as águas debaixo dos céus a um lugar só e aparecerá o seco e foi assim. e chamou paromar ao seco terra e ao banho de águas chamou mares e viu paromar que bom. e disse paromar esverdecerá a terra verde erva semeante de semente árvore fazedora de fruto em seu sexo qual sua semente em seu dentro sobre a terra e foi assim. e deu a terra verde erva semeante de semente em seu sexo e árvore fazedora de fruto qual sua semente dentro em seu sexo e viu paromar que bom. e houve tarde e houve manhã dia terceiro.

 

e disse paromar haverá umas luzes no achatado dos céus a dividir entre o dia e entre a noite e hão-de ser para letras e para tempos e para dias e anos. e hão-de ser a luzir no achatado dos céus a iluminar sobre a terra e foi assim.

 

e fez paromar as duas luzes grandes a luz grande para governo do dia e a luz pequena para governo da noite e as estrelas. e deixou-as paromar no achatado dos céus a iluminar sobre a terra. e a governar de dia e de noite e a dividir entre a luz e entre a sombra. e viu paromar que bom. e houve tarde e houve manhã dia quarto.

 

e disse paromar formigar hão-de as águas um formigueiro de alento de vida  e ave a voar sobre a terra sobre as faces do achatado dos céus. e criou paromar os lagartos enormes e todo o alento de vida remexente o qual formigaram as águas a seu sexo e toda a ave de asa a seu sexo e viu paromar que bom. e saudou-os paromar a dizer frutifiquem e aumentem e encham as águas do mar e a ave aumente na terra. e houve tarde e houve manhã dia quinto.

 

e disse paromar dará a terra alento de vida a seu sexo gado e remexente e bicho da terra a seu sexo e foi assim. e fez paromar os bichos da terra a seu sexo e o gado a seu sexo e todo o remexente da gleba a seu sexo. e viu paromar que bom.

 

e disse paromar faremos o glebo de nossa imagem parecido connosco e descerá no peixe do mar e na ave dos céus e no gado e em toda a terra e em todo o remexente a remexer sobre a terra. e criou paromar o glebo de sua imagem da imagem de paromar o criou macho e fêmea os criou. e saudou-os paromar e disse-lhes paromar frutifiquem e aumentem e encham a terra e ocupem-na e desçam no peixe do mar e na ave dos céus e em todo o bicho remexente sobre a terra. e disse paromar aqui vos deixo toda a erva semeante de semente a qual sobre as faces da terra e toda a árvore qual nela fruto de árvore semeante de semente para vós será para comer. e para todo bicho da terra e para toda a ave dos céus e para todo o remexente sobre a terra qual nele alento de vida toda a verdura de erva para comer e foi assim. e viu paromar tudo o que tinha feito e eis bem muito. e houve tarde e houve manhã dia sexto.

 

 

ב

 

foram acabados os céus e a terra e toda a sua tropa. e acabou paromar no dia sétimo o seu trabalho qual fizera e parou no dia sétimo de todo o seu trabalho qual fizera. e saudou paromar o dia sétimo e separou-o pois nele parara de todo o trabalho seu que criou paromar a fazer

 

estes os nascimentos dos céus e da terra em sua criação no dia de fazer for paromar terra e céus. e todo o arbusto do campo era antes de ser na terra e toda a erva do campo antes de crescer pois não fizera chover for paromar sobre a terra e glebo nenhum para servir a gleba. e um vapor subia da terra e dava de beber a todas as faces da gleba. e formou for paromar o glebo cinzas da gleba e soprou-lhe nas narinas um respiro de vidas e foi o glebo ao alento de vida. e plantou for paromar um jardim no delicioso a oriente e meteu lá o glebo que fizera. e fez crescer for palomar da gleba toda a árvore de desejo para a vista e boa para comer e a árvore das vidas dentro do jardim e a árvore do conhecer bom e mau. e um rio saía do delicioso para dar de beber ao jardim e dali repartia em quatro cabeços. o nome do primeiro é bocadorme e rodeia toda a terra de avila aonde há ouro e o ouro dessa terra é bom e há lá o cristal e o ónix. e o nome do rio segundo é valdegrata que rodeia a terra toda de palmavira. e o nome do rio terceiro é corralum que anda a oriente de passar. e o rio quarto é o frutar. e pegou for paromar no glebo e pô-lo no jardim do delicioso para o servir e guardar. e mandou for paromar sobre o glebo a dizer de toda a árvore do jardim comer comerás. e da árvore do conhecer bom e mau não comerás dela pois no dia de comeres dela morrer morrerás. e disse for paromar não bom  ser o glebo só no seio dele far-lhe-ei um auxílio contra si. e formou for paromar da gleba todo o bicho do campo e toda ave dos céus e trouxe até ao glebo a ver o que lhe chamaria e a cada assim qual lhe chamasse o glebo animalento de vida esse o seu nome. e chamou o glebo nomes a todo o gado e a toda a ave dos céus e a todo o bicho do campo e para o glebo não encontrou auxílio contra si. e fez cair for paromar um sono sobre o glebo que adormeceu, e pegou num dos lados dele e fechou carne em troca. e figurou for paromar o lado em que pegara do glebo numa pessoa e trouxe-a ao glebo. e disse o glebo desta vez osso do meu osso e carne da minha carne esta chamar-se-á pessoa que de pessono pegada está. desta feita deixará pessono o pai e a mãe para se colar a pessoa e serão para uma carne só. e eram os dois nuspertos o glebo e a sua pessoa e tarde não vergonhavam.

 

  

ג

 

e a cobra era o mais nusperto de todo o bicho do campo que fizera paromar e disse à pessoa com que então disse paromar não comereis de toda a árvore do jardim. e disse a pessoa à cobra de fruto de árvore do jardim comeremos e do fruto da árvore que é no meio do jardim disse paromar não comereis dela e não tocareis nela senão morrereis. e disse a cobra à pessoa não morrer morrereis. que conhece paromar que no dia de comer dela abrir-se-ão vossos olhos e sereis como paromar a conhecer bom e mau. e viu a pessoa que boa a árvore para comer e que apetitosa para os olhos e bela a árvore para o pensamento e pegou no seu fruto e comeu e deu também ao pessono dela com ela e comeu. e abriram-se os olhos aos dois e conheceram que nusespertos e teceram folha de figueira e fizeram-se umas cintas. e ouviram a voz de for paromar a passear no jardim ao ar do dia e escondeu-se o glebo e a sua pessoa das faces de for paromar no meio da árvore do jardim. e chamou for paromar o glebo e disse-lhe onde estás. e disse a tua voz ouvi no jardim e temi porque nusperto eu e escondi-me. e disse quem te contou que estás nusperto será que da árvore qual te mandei não comer dela comeste. e disse o glebo a pessoa que dar deixaste comigo ela deu-me da árvore e comi. e disse for paromar à pessoa o que é que fizeste e disse a pessoa a cobra levou-me e comi. e disse for paromar à cobra pois fizeste isso maldito de todo o gado e de todo o bicho do campo sobre teu ventre andarás e cinzas comerás todos os dias da tua vida. e uma inimizade porei entre ti e entre a pessoa e entre  o teu semeado e entre o semeado dela ele há-de atacar-te a cabeça e tu atacar-lhe-ás o calcanhar. para a pessoa disse  muito aumentarei as tuas penas e gravidezes penosamente farás nascer filhos e para o teu pessono o teu desejo e ele há-de governar em ti. e ao glebo disse porque ouviste a voz da tua pessoa e comeste da árvore que te mandei a dizer não comerás dela maldita a gleba por ti a penar hás-de de comê-la todos os dias da tua vida e espinhos e cardos fará crescer para ti e comerás a erva do campo. no suor das tuas narinas comerás pão. até que voltes para a gleba pois que dela despegado que cinza tu e para cinza voltarás. e chamou o glebo por nome da sua pessoa vita pois ela era mãe de todo o vivo. e fez for paromar para o glebo e sua pessoa umas camisas de pele e vestiu-os.

 

e disse for paromar eis que o glebo passou a ser como um de nós para conhecer bom e mau e agora que não deite a mão e pegue também da árvore das vidas e coma e viva para sempre. e deitou-o for paromar do jardim do delicioso para servir a gleba donde despegado fora. e expulsou o glebo e pôs a morar a oriente do jardim do delicioso os cultivados e a chama da espada rodopiante para guardar o caminho da árvore das vidas.

 

 

ד

 

e o glebo conheceu vita sua pessoa e ficou grávida e fez nascer quirido e disse adquiri um persono a for. e continuou para fazer nascer o irmão dele vaidad e foi vaidad pastor de ovelhas e cabras e quirido era servo da gleba. e foi ao fim de uns dias e trouxe quirido dos frutos da gleba sossego para for. e vaidad trouxe também ele dos tenros das suas ovelhas e cabras e a gordura delas e reparou for em vaidad e seu sossego. e em quirido e seu sossego não reparou e enfureceu-se quirido muito e cairam as suas faces. e disse for a quirido para quê esse teu furor e por que é que te cairam as faces então se andares bem cresce a força e se não andares bem deita-se à porta o erro esparramado e vem a ti o seu desejo e nele hás-de governar. e disse quirido a vaidad seu irmão e foi quando estavam no campo e ergueu-se quirido para vaidad seu irmão e matou-o. e disse for a quirido onde está vaidad teu irmão e disse sei lá será que sou o guarda do meu irmão. e disse o que é que fizeste a voz dos sangues do teu irmão aos berros para mim desde a gleba. e agora maldito tu da gleba que abriu a boca para pegar os sangues do teu irmão da tua mão. que sirvas a gleba não há-de continuar a dar-te a força dela movente e tremente serás na terra. e disse quirido a for o meu crime é grande em demasia de carregar. eis expulsaste-me hoje de sobre as faces da gleba e das tuas faces estarei secreto e serei movente e tremente na terra e todo o que me encontrar matar-me-á. e disse-lhe for então todo aquele que matar quirido sete vezes será requerido e pôs for a quirido uma letra para que o não golpeasse todo aquele que o encontrasse. e saiu quirido das faces de for e assentou na terra de treme a oriente do delicioso. e conheceu quirido a sua pessoa e ficou grávida e fez nascer ensino e edificou uma cidade e chamou pelo nome da cidade como o nome de seu filho ensino. e nasceu a ensino expulcidado e expulcidado fez nascer parapagar e parapagar fez nascer prendagasto e prendagasto fez nascer senjeito .e pegou para si senjeito duas pessoas o nome da primeira adorna e o nome da segunda sombra. e adorna fez nascer rio e este foi o pai dos que assentam tenda e rebanho. e o nome do seu irmão regato e este foi o pai dos que tocam violino e gaita. e sombra também ela fez nascer transquirido afinador dos que lavram cobre e ferro e a irmã de transquirido doçura. e disse senjeito às suas pessoas adorna e sombra oiçam a minha voz  pessoas de senjeito escutem o que eu digo que matei um pessono por minha ferida e uma criança por minha mazela. pois sete vezes será requerido quirido e senjeito setenta e sete. e conheceu o glebo ainda a sua pessoa e fez nascer um filho e chamou-o por nome poste porque me pôs paromar uma semente outra em troca de vaidad a quem matou quirido. e a poste também nasceu um filho e chamou-o por nome pessoo e foi então se começou a chamarler o nome de for.

 

 

ה

 

este é o conto dos nascimentos de glebo no dia de criar paromar um glebo parecido com paromar o fez. macho e fêmea os criou e chamou por nome deles glebo no dia da sua criação. e viveu glebo trinta e cem mudanos e fez nascer parecido com ele de sua imagem e chamou por seu nome poste. e foram os dias de glebo depois de fazer nascer poste oitocentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de glebo os quais viveu novecentos mudanos e trinta mudanos e morreu. e viveu poste cinco mudanos e cem mudanos e fez nascer pessoo e viveu poste depois de fazer nascer pessoo sete anos e oitocentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de poste doze mudanos e novecentos mudanos e morreu. e viveu pessoo noventa mudanos e fez nascer quirideiro e viveu pessoo depois de fazer nascer quirideiro quinze mudanos e oitocentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de pessoo cinco mudanos e novecentos mudanos e morreu. e viveu quirideiro setenta mudanos e fez nascer louval. e viveu quirideiro depois de fazer nascer louval quarenta mudanos e oitocentos mudanos e fez nascer fihos e filhas. e foram todos os dias de quirideiro dez mudanos e novecentos mudanos e morreu. e viveu louval cinco mudanos e sessenta mudanos e fez nascer adesce. e viveu louval depois de fazer nascer adesce trinta mudanos e oitocentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de louval cinco e noventa mudanos e oitocentos mudanos e morreu. e viveu adesce dois e sessenta mudanos e cem mudanos e fez nascer ensino. e viveu adesce depois de fazer nascer ensino oitocentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de adesce dois e sessenta mudanos e novecentos mudanos e morreu. e viveu ensino cinco e sessenta mudanos e fez nascer prendatira. e passeou ensino com o paromar depois de fazer nascer prendatira trezentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de ensino cinco e sessenta mudanos e trezentos mudanos. e passeou ensino com o paromar e não o houve que pegou nele paromar. e viveu prendatira sete e oitenta mudanos e cem mudanos e fez nascer senjeito. e viveu prendatira depois de fazer nascer senjeito dois e oitenta mudanos e setecentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de prendatira nove e sessenta mudanos e novecentos mudanos e morreu. e viveu senjeito dois e sessenta mudanos e cem mudanos e fez nascer um filho e chamou  por seu nome consolo a dizer este nos consolará dos fazeres e penares de nossas mãos da gleba que maldisse for. e viveu senjeito depois de fazer nascer consolo cinco e noventa mudanos e quinhentos mudanos e fez nascer filhos e filhas. e foram todos os dias de senjeito sete e setenta mudanos e setecentos mudanos e morreu. e era consolo filho de quinhentos mudanos e fez nascer consolo nome quente e belo.

 

 

ו

 

e foi que começou o glebo a aumentar sobre as faces da gleba e filhas nascidas lhe foram e viam os filhos de paromar as filhas do glebo que boas eram e pegavam para si pessoas de todas as que escolhiam. e disse for o meu ar não vai julgar no glebo para sempre porque ele também carne e serão os seus dias cento e vinte mudanos. havia caídos na terra nesses dias e também depois quando vieram os filhos de paromar às filhas do glebo e elas faziam nascer para eles são estes os varões que desde sempre pessoos do nome. e viu for que aumentava a maldade do glebo na terra e toda a forma dos pensamentos do seu coração somente má todo o dia. e for desconsolou de ter feito o glebo na terra e penentristeceu-lhe o coração. e disse vou apagar o glebo que criei de sobre as faces da gleba desde o glebo até ao gado até ao remexente até à ave dos céus que desconsolei de os ter feito. e consolo achou graça nos olhos de for. estes os nascimentos de consolo consolo pessono justo completo foi em sua geração com paromar passeou consolo. e fez nascer consolo três filhos nome quente e belo. e estragava-se a terra às faces do paromar e enchia-se a terra de violência. e viu paromar a terra e ei-la estragada que estragara toda a carnanúncio o seu caminho sobre a terra. e disse paromar o fim de toda a carnanúncio veio para as minhas faces que cheia a terra de violência das faces deles e eis vou estragá-los com a terra.

 

faz para ti uma arcamote de árvore pinho com ninhos farás a arcamote e irás calafetá-la por casa e por fora com pez. e isto é qual a farás trezentos cúbitos o comprimento da arcamote cinquenta cúbitos a largura dela e trinta cúbitos a altura. uma clarabóia farás à arcamote e a um cúbito acabala-ás do cimo e a porta da arcamote no lado dela farás debaixos segundos e terceiros farás. e eu eis trago uma esfrega de águas sobre a terra  para estragar toda a carnanúncio qual nela aragem de vidas debaixo dos céus tudo o que houver na terra morrerá. e porei de pé minha aliança contigo e virás para a arcamote tu e os teus filhos e a tua pessoa e as pessoas dos  teus filhos contigo. e de todo o vivente de toda a carnanúncio dois de todos trarás para a arcamote para sobreviver contigo macho e fêmea serão. da ave em seu sexo e do gado em seu sexo de todo o remexente da gleba em seu sexo dois de cada virão ter contigo para sobreviver. e tu pega para ti de todo o comer que se coma junta-o a ti e será para ti e para eles para comer. e fez consolo tal e qual tudo o que lhe mandara paromar assim fez.

 

 

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