Quando eu morrer daqui a
dois mil anos
Nem queiras te lembrar de
que vivi
Tu sofrerás as penas que
sofri
Espumas que se quebram
pelos oceanos
Quando eu morrer daqui a
dois mil anos
Tua imagem será a que
perdi
A minha dor será a que
senti
Julgado e condenado pelos
desenganos
Metáfora sinistra do meu
cérebro
me tornarei viajante do
universo
como uma sombra atrás de
um pesadelo...
Armagedom !... Armagedom
!... Sobre os penhascos
cavalos voam incendiados
pelos cascos
ateando fogo nos planetas
e nos astros...